Brasil

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MEU LIVRO

29 de mayo de 2020

Antoine de Saint - Exupéry perguntava sabiamente, como os homens saberão suas ações se não tiverem escalado meticulosamente a montanha, em solidão, para transmutar em silêncio?

A paisagem é quase sempre reconhecida simplesmente como pano de fundo, como uma pátina que envolve tudo à distância, como o Lugar que queremos alcançar, quase como o absoluto.

Somente os olhos dos viajantes mais sensíveis, os românticos que sabem aproveitar o nascer do sol sobre as selvas montanhosas do norte, das estepes solitárias da Patagônia, das luas cheias que iluminam as cidades, também das planícies que desaparecem no horizonte pampeano ou das colinas  que avançam em direção ao oceano.

No entanto, nenhuma paisagem é inacessível,  e ainda menos inerte. Pelo contrario, as cenas naturas mudam e, tornam-se opacas, brilham novamente, vibram a cada subida,  dormem nas águas calmas de um lago, conversam com os caminhantes que entregam sua fadiga passo a passo e resistem sem abrir mão dos efeitos dos vento,  dos gelos  e dos próprios homens.

A paisagem não é apenas a natureza em seu estado mais puro; é também o registro da presença do homem que desenhou seus rios, que o atravessa em cada ponte, que o desafia em cada caminho e isso faz que ele contorne sua própria inteoridade e o embrulho de suas emoções.

Você pode pensar que cada hotel corta um fragmento desse ambiente e o incorpora, deixando-o entrar pelas janelas, pelos tetos transparentes, pelas estradas de acesso e também pela carga de emoções,  de expectativas e sentimentos que cada viajante transporta.

Além disso, o hotel debe ser um guardião ciumento dessa preseça imponente, fortalecendo sua força, multiplicando sua beleza, fazendo-a entrar pelas janelas e até mesmo desenhando no LIVRO DO HOTEL, como um dos seus ativos mais valiosos. Suas páginas serão enriquecidas com  fotografias que mostrarão essas silenciosas conversas entre os hóspedes e esse conjunto de sensações que adicionaram à sua bagagem.

As aventuras sempre  despertam o apetite   de  nuevos  cenários , de  outras lendas guardadas  por moradores , dos sabores  da terra , dos   aromas que   derrama  o viento , de tudo que define a paisagem.

Quando um hóspede  vai embora, levará com ele seus sentidos, mas desta vez empoderado porque agora ele vai tê-lo impresso no LIVRO DO HOTEL , esse hotel    que lhe deu um  prazer único e intransferible.

Fuente : Grupo Universitario Formadores.